sábado, 20 de novembro de 2010

Páginas da vida



Assim começa um livro, pelo fim
Recomeço
Fim de um história
Início de uma vida
Término da trajetória
Ambiguidade

Assim começa um livro, pelo fim
História nova
Personagens de uma outra história
Caminho novo
Releitura

Assim começa um livro, pelo fim de outro
Contos diversos
Tramas e viagens
Desencontros sem fim
Final feliz

{Fortuna et Fortunae}
 
 
“Love conquers all”



sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Ser eu


O brilho dolorido da estrela relata a implosão soturna da noite. Os seres ocultos emergem de seus esconderijos lançando-se sedentos a superfície escura. Vivem a procura da penumbra e tudo isto faz algum sentido para alguém. Eu alheia durmo.

{Fortuna et Fortunae}


Simplesmente amo essa letra, 'Coisas que eu sei', compartilhando:



"Eu quero ficar perto
De tudo que acho certo
Até o dia em que eu
Mudar de opinião
A minha experiência
Meu pacto com a ciência
Meu conhecimento
É minha distração...
Coisas que eu sei
Eu adivinho
Sem ninguém ter me contado
Coisas que eu sei
O meu rádio relógio
Mostra o tempo errado
Aperte o Play...
Eu gosto do meu quarto
Do meu desarrumado
Ninguém sabe mexer
Na minha confusão
É o meu ponto de vista
Não aceito turistas
Meu mundo tá fechado
Pra visitação...
Coisas que eu sei
O medo mora perto
Das idéias loucas
Coisas que eu sei
Se eu for eu vou assim
Não vou trocar de roupa
É minha lei...
Eu corto os meus dobrados
Acerto os meus pecados
Ninguém pergunta mais
Depois que eu já paguei
Eu vejo o filme em pausas
Eu imagino casas
Depois eu já nem lembro
Do que eu desenhei...
Coisas que eu sei
Não guardo mais agendas
No meu celular
Coisas que eu sei
Eu compro aparelhos
Que eu não sei usar
Eu já comprei...
As vezes dá preguiça
Na areia movediça
Quanto mais eu mexo
Mais afundo em mim
Eu moro num cenário
Do lado imaginário
Eu entro e saio sempre
Quando tô a fim...
Coisas que eu sei
As noites ficam claras
No raiar do dia
Coisas que eu sei
São coisas que antes
Eu somente não sabia...
Coisas que eu sei
As noites ficam claras
No raiar do dia
Coisas que eu sei
São coisas que antes
Eu somente não sabia...
Agora eu sei...
Agora eu sei...
Agora eu sei...
Ah! Ah! Agora eu sei...
Ah! Ah! Agora eu sei...
Ah! Ah! Agora eu sei...
Ah! Ah! Eu sei!"

( Coisas que eu sei, Composição: Dudu Falcão)

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Prisão


Flores presas na foto,
Prisioneiras no tempo
Não murcham nem despetalam
Retratam o dia do encarceramento
cores e folhas

{Fortuna et Fortunae}




FLORES

"Olhei até ficar cansado
De ver os meus olhos no espelho
Chorei por ter despedaçado
As flores que estão no canteiro
Os punhos e os pulsos cortados
E o resto do meu corpo inteiro
Há flores cobrindo o telhado
E embaixo do meu travesseiro
Há flores por todos os lados
Há flores em tudo que eu vejo

A dor vai curar essas lástimas
O soro tem gosto de lágrimas
As flores têm cheiro de morte
A dor vai fechar esses cortes
Flores
Flores
As flores de plástico não morrem

Olhei até ficar cansado
De ver os meus olhos no espelho
Chorei por ter despedaçado
As flores que estão no canteiro
Os punhos e os pulsos cortados
E o resto do meu corpo inteiro
Há flores cobrindo o telhado
E embaixo do meu travesseiro
Há flores por todos os lados
Há flores em tudo que eu vejo

A dor vai curar essas lástimas
O soro tem gosto de lágrimas
As flores têm cheiro de morte
A dor vai fechar esses cortes
Flores
Flores
As flores de plástico não morrem
Flores
Flores
As flores de plástico não morrem"


(Flores, Titãs, Composição: Tony Bellotto / Sérgio Britto / Charles Gavin / Paulo Miklos)


 

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Leituras passadas. Ato 2


Por ti
Perdi a covardia
E acreditei

Por ti
Deixei meu egoísmo
E mudei

Por ti
Desejei caminhar
E de ti fugi.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Leituras passadas. Ato 1


Abria os olhos e via o deserto
Estava sozinha sob a luz do sol
O mesmo astro que trazia vida absorvia minhas forças

Desejava encontrar o oásis
Era traída pelo corpo desmotivado
Encontrei a ti e tuas palavras arenosas

Sobrevivi e do passado fiz um ampulheta.